10 mulheres importantes no mundo da ciência

Informações importantes sobre o FIES 2024!
13/03/2024
Você sabe o que é o projeto “Pé-de-meia” ?
27/03/2024
Informações importantes sobre o FIES 2024!
13/03/2024
Você sabe o que é o projeto “Pé-de-meia” ?
27/03/2024

10 mulheres importantes no mundo da ciência

Oie, aqui é a Talissa e a Lara. Como março é conhecido como o mês das mulheres, estamos aqui para destacar mulheres que alcançaram reconhecimento no mundo da ciência, destacando mulheres brasileiras.

Nos últimos séculos, as mulheres têm desempenhado papéis cada vez mais importantes no mundo da ciência, desafiando estereótipos e contribuindo significativamente para o avanço do conhecimento humano. Apesar dos obstáculos históricos e das desigualdades de gênero ainda presentes, inúmeras cientistas têm deixado sua marca em diversas áreas, desde a física e a biologia até a tecnologia e a engenharia. Este texto explorará algumas das conquistas notáveis das mulheres na ciência, destacando suas contribuições e o impacto que têm na sociedade e no progresso científico até hoje.

Bertha Lutz – Uma bióloga, política e feminista brasileira que desempenhou um papel crucial na luta pelos direitos das mulheres e na conservação da natureza. Ela foi uma das líderes do movimento pelo sufrágio (direito de voto) feminino no Brasil e contribuiu significativamente para a criação do Parque Nacional do Itatiaia.

Mayana Zatz – Uma geneticista brasileira renomada internacionalmente por suas pesquisas em genética humana e bioética. Ela é professora titular da Universidade de São Paulo (USP) e fundadora do Centro de Estudos do Genoma Humano da USP.

Margareth Dalcolmo – Uma médica pneumologista brasileira reconhecida por sua expertise no tratamento e pesquisa da tuberculose. Ela é pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e tem contribuído significativamente para a luta contra a tuberculose no Brasil e no mundo.

Yvonne Mascarenhas – Uma física brasileira pioneira em ciência dos materiais. Ela foi a primeira mulher a obter o título de professora titular no Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP) e é conhecida por suas contribuições para o estudo de materiais magnéticos e supercondutores.

Ester Cerdeira Sabino – Ester Cerdeira Sabino é uma renomada pesquisadora brasileira na área de virologia e epidemiologia molecular. Ela é professora titular do Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo (USP) e coordenadora do Centro Conjunto Brasil-Reino Unido para Descoberta, Diagnóstico, Genômica e Epidemiologia de Arbovírus (CADDE). Em janeiro de 2020, logo após os primeiros casos de COVID-19 no Brasil, a equipe liderada pela Dra. Ester Sabino foi uma das primeiras no mundo a sequenciar o genoma completo do vírus. Esse feito foi fundamental para compreender a origem, a disseminação e a evolução do vírus, além de auxiliar no desenvolvimento de testes diagnósticos e potenciais vacinas.

Jaqueline Goes de Jesus – Doutora em patologia humana e experimental pela UFBA (Universidade Federal da Bahia), a cientista e sua equipe identificaram os primeiros genomas do novo coronavírus apenas 48 horas depois da confirmação do primeiro caso de Covid-19 no Brasil.

A média para este mapeamento no resto do mundo era, até a descoberta brasileira, de 15 dias. Atualmente, Jaqueline desenvolve pesquisas em nível de pós-doutorado no Instituto de Medicina Tropical de São Paulo da Universidade de São Paulo (IMT/USP).

Isabella e Beatriz Toassa, 12 e 13 anos – Beatriz, de 13 anos, e Isabella Toassa, de 12, são irmãs e moram em Aldeia da Serra (SP). Respectivamente, no 8° e 7° ano do Ensino Fundamental, as duas são multi medalhistas nas Olimpíadas Científicas e do Conhecimento. Tanto conhecimento fez com que fossem aceitas na Academia Brasileira de Jovens Cientistas (ABJC).

O que Beatriz e Isabella querem, além de divulgar o conhecimento científico, é serem exemplos para outras crianças em um mundo onde cada vez mais nos ocupamos com redes sociais. Elas já tem mais de 181 mil seguidores no Instagram. Com os vídeos que as duas postam na internet, elas esperavam poder ajudar crianças a consumirem um conteúdo que pudesse se somar muito na educação delas.

Roberta Duarte, 27 anos – O início da jornada de Roberta foi desafiador. Ela saiu de casa sozinha com apenas 17 anos, quando começou a graduação em Física no campus da USP no interior de São Paulo. Mas foi assim que ela deu seus primeiros passos para realizar o sonho de estudar o universo.

Durante o mestrado, a pesquisadora começou a trabalhar com IA. “O meu artigo do mestrado, a primeira simulação de um buraco negro feito por inteligência artificial, foi reconhecido no Brasil e no mundo — uma grande motivação para seguir em frente.”

A astrofísica, que está há 10 anos na área, afirma que o caminho não é fácil, mas que as mulheres precisam ocupar espaços na ciência, que ainda é dominada por homens. “É possível ser mulher nesses espaços, e a gente precisa disso.”

Catarina Xavier, de 12 anos –  A menina é uma das milhões de crianças ao redor do mundo que começaram a ter aulas online na pandemia. No entanto, ela também passou a ensinar. Apaixonada por matemática, a pequena paulista abriu um canal no YouTube no dia 4 de abril. O perfil, chamado CatMat, tem o objetivo de falar sobre o tema de forma descontraída e já acumula quase 25 mil inscritos. Nesse meio tempo, alunos e até mesmo professores têm recorrido ao seu conteúdo.

Ana Júlia Monteiro, de 18 anos – A estudante alagoana Ana Julia Monteiro de Carvalho, 18 anos, foi a única estudante da América Latina entre os 10 finalistas do Global Student Prize 2021, considerado o “Nobel da Educação” por ser o de maior reconhecimento na área. Para a seleção, foram mais de 3,5 mil indicações, de 94 países. Ana Júlia é de Maceió e estuda o 3º ano do ensino médio na Escola Industrial de Educação Básica do SESI. Para ela, representar o país em uma competição como essa é muito importante não só para sua vida, mas para todas as comunidades que buscam ajudar com seus projetos.

A estudante começou a se interessar por robótica aos 12 anos e, entre os projetos desenvolvidos com sua equipe, está o Ecosururu, uma telha sustentável feita com a casca do sururu, molusco encontrado na região lagunar do estado.

10 mulheres importantes no mundo da ciência
Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Ao usar este site, você concorda com a nossa Política de Proteção de Dados.
Leia mais